Publicações | April 30, 2020

Desmistificando os Títulos Verdes: o CRA Verde

O agronegócio é um dos principais motores econômicos do Brasil, representando 21,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e sendo responsável pela geração de um em cada três empregos no país. No cenário internacional, o agronegócio faz do Brasil o celeiro do mundo, na qualidade de maior exportador líquido de alimentos.

O incontestável protagonismo econômico do agronegócio brasileiro, entretanto, deve ser ponderado com o elevado nível de emissões de gases de efeitos estufa (GEEs) das atividades que o compõem. Aliado a isso, é crescente a demanda de consumidores agrícolas por produtos alinhados a padrões internacionais de sustentabilidade, conservação ambiental e metas climáticas, o que deverá influenciar de modo relevante a forma em que as atividades agropastoris são conduzidas no país.

Segundo relatório do Observatório do Clima, se considerados no cálculo o desmatamento para expansão agrícola e pecuária, as produções vegetais e animais, o tratamento de combustíveis fósseis na agropecuária e de efluentes na agroindústria, entre outras práticas de utilização e disposição de fertilizantes e dejetos animais, a agropecuária se torna responsável por quase 70% das emissões brasileiras.

Para que o Brasil consiga cumprir seus compromissos no Acordo de Paris, de mitigação das mudanças climáticas por meio da redução de 37% das emissões de gases de efeitoestufa até 2025, com base nos níveis de 2005, o agronegócio local precisa urgentemente melhorar a eficiência de produção, eliminar as atividades de degradação do solo e fomentar a adoção de tecnologias de sequestro de carbono para produtores rurais.

Para efeitos de comparação, o país está atrás somente da China e da Índia no nível de emissões de CO2 no agronegócio.

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